Os homens,
mulheres, jovens, adultos ou idosos que buscam a escola pertencem todos a uma
mesma classe social: são pessoas com
baixo poder aquisitivo, que consomem, de modo geral, apenas o básico à sua
sobrevivência: aluguel, água, luz,
alimentação, remédios para os filhos (quando os têm). O lazer fica por conta dos encontros com as famílias
ou dos festejos e eventos das comunidades das quais participam, ligados, muitas
vezes, às igrejas ou associações. A
televisão é apontada como principal fonte de lazer e informação. Quase sempre seus pais têm ou tiveram uma
escolaridade inferior à sua.
A modalidade
de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos) vem de encontro às necessidades desses
alunos que precisam recuperar o tempo perdido. Infelizmente são pessoas que
foram rotuladas de fracassadas e trazem dentro de si a culpa, como se fossem os
únicos responsáveis pelo seu fracasso.
A maioria ficou fora da escola por repetência, discriminação social ou
tiveram que trabalhar muito cedo para ajudar aos pais no sustento da casa. São
excluídos da escola, da vida, da sociedade e do "mundo" de
possibilidades, principalmente tecnológicas.
Este cenário poderá ser transformado na medida em
que a escola investir no acolhimento do aluno, que é alguém receptivo à aprendizagem, repleto
de curiosidade e que vai para a sala de aula desejoso de novas experiências.
Os jovens e adultos buscam na escola, mais do que
conteúdos prontos: Como cidadãos e
trabalhadores, esses alunos querem se sentir sujeitos livres e participativos e
crescer cultural, social e economicamente.
A compreensão dessa realidade levou Paulo Freire,
ainda nos anos de 1960, a reconhecer o analfabetismo como uma questão não só
pedagógica, mas também social e política.
É a mesma sabedoria de Freire que nos mostra que educar a favor dos
pobres é educar para a transformação da sociedade geradora da pobreza.
BIBLIOGRAFIA:
1 - Trabalhando com a educação de
Jovens e adultos (alunas e alunos da EJA) – Ministério da Educação

A modalidade
de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos) vem de encontro às necessidades desses
alunos que precisam recuperar o tempo perdido. Infelizmente são pessoas que
foram rotuladas de fracassadas e trazem dentro de si a culpa, como se fossem os
únicos responsáveis pelo seu fracasso.
A maioria ficou fora da escola por repetência, discriminação social ou
tiveram que trabalhar muito cedo para ajudar aos pais no sustento da casa. São
excluídos da escola, da vida, da sociedade e do "mundo" de
possibilidades, principalmente tecnológicas.
Este cenário poderá ser transformado na medida em
que a escola investir no acolhimento do aluno, que é alguém receptivo à aprendizagem, repleto
de curiosidade e que vai para a sala de aula desejoso de novas experiências.
Os jovens e adultos buscam na escola, mais do que
conteúdos prontos: Como cidadãos e
trabalhadores, esses alunos querem se sentir sujeitos livres e participativos e
crescer cultural, social e economicamente.
A compreensão dessa realidade levou Paulo Freire,
ainda nos anos de 1960, a reconhecer o analfabetismo como uma questão não só
pedagógica, mas também social e política.
É a mesma sabedoria de Freire que nos mostra que educar a favor dos
pobres é educar para a transformação da sociedade geradora da pobreza.
BIBLIOGRAFIA:
1 - Trabalhando com a educação de
Jovens e adultos (alunas e alunos da EJA) – Ministério da Educação
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